24 fevereiro, 2013

Superstar

Despedimo-nos e os trinta minutos da viagem de regresso nunca são suficientes para deixar de pensar em ti. Começam aí os primeiros trinta minutos das muitas horas que passo depois a reviver os momentos que me dás.
Depois de estar contigo, não me perguntem como chego a casa porque o caminho faz-se dentro da minha cabeça e, que me lembre, nunca há semáforos ou traços na faixa de rodagem. Juro que o motor nunca me pede uma mudança acima ou uma mudança abaixo.

Devia ser proibido conduzir sob o teu efeito.

Ontem não queria voltar.
Queria continuar ao pé de ti, num mundo repleto de riso e de música soul dos anos setenta.
Tornas tudo fácil, leve e bom.
Ao teu lado é simples ser eu própria e aqui me confesso transbordante de alegria porque me parece que gostas daquilo que sou. 

Parece-me.

Andas desde 2010 a criar memórias de mim feliz.
 

Sem comentários: